quinta-feira, 7 de março de 2013

ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE - PARTE 3

Blog “Gestão e Negócios Sustentáveis”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.



11- Casa Eficiente (Florianópolis)


Na procura por soluções novas e eficientes no que diz respeito à construção civil, e projetada para tornar-se vitrine de tecnologias de ponta em eficiência energética e conforto ambiental para edificações residenciais; foi desenvolvida pela Eletrosul e Eletrobrás, através do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), em parceria com a UFSC-LABEEE, o projeto de uma residência unifamiliar eficiente. Atualmente é sede do LMBEE (Laboratório de Monitoramento Ambiental e Eficiência Energética), no qual são desenvolvidas atividades de pesquisa pela UFSC, transformando-a em centro de demonstração de técnicas de conforto, eficiência energética e uso racional da água.


Dispõe de sistemas e soluções integradas para eficiência energética e conforto térmico – tanto nas condições de inverno como nas de verão – incluindo tecnologias de geração de energia fotovoltaica interligada à rede, bem como estratégias passivas de condicionamento de ar e aquecimento solar. Inclui ainda, estratégias para uso correto da água, como captação da água da chuva, re-uso de águas e utilização de equipamentos que propiciam baixo consumo.


Baseado em estudo aprofundado dos condicionantes climáticos, o projeto arquitetônico foi estrategicamente pensado com o objetivo de se aproveitar da melhor forma o clima da região litorânea de Santa Catarina. Para tanto, foi posicionada de modo a aproveitar a luz e o sol durante todo o ano. Sabendo-se da influência dos telhados nos ganhos e perdas de energia, fez-se uso de isolamento térmico no telhado e inércia térmica nas paredes para amenizar o fluxo de calor do exterior para o interior e vice-versa; além de vidro duplo nas esquadrias e mecanismos externos para sombreamento diurno e ventilação noturna.

   
Conforme pesquisas sobre materiais de baixo impacto e com potencial reaproveitamento e reciclagem, adotou-se materiais que pudessem ser aplicados ao natural, estabelecendo uma linguagem coerente com a natureza, ou seja, ligada aos conceitos da arquitetura orgânica. Optou-se por materiais abundantes na região, assim cortando gastos com transporte; além de resíduos usados e outros reaproveitados.


Para a redução do consumo energético na edificação, fez-se também o uso de aparelhos eficientes – que propiciam melhores índices de rendimento energético – tais como lâmpadas fluorescentes. Para verificação da eficiência energética, utilizou-se técnicas de monitoramento ambiental e de consumo, como por exemplo sensores de temperatura e medição de fluxo de calor; além de sensores que medem o nível de iluminação e velocidade do ar, e uma estação meteorológica com sistema computadorizado.




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