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“Gestão e Negócios Sustentáveis”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.
Disponível
em http://www.gestaoenegociossustentaveis.blogspot.com.br/
A
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
Sabendo-se dos efeitos irreversíveis ocorridos pela
ação humana, dos quais a natureza compartilha, a preocupação sobre a capacidade
de resistência do meio ambiente às agressões e também a capacidade de reposição
de seus recursos; é iminente. A construção civil, depois da agricultura, é a
indústria mais poluidora, prejudicial e intervencionista na natureza; seja
pelos mecanismos artificiais de acondicionamento térmico, pelo excessivo
consumo de energia e emissão de poluentes na extração e produção de materiais
básicos para construção, ou pela vazão dos subprodutos provenientes de áreas
industriais e agrícolas; além da queima de resíduos. Em face disso, o termo
“arquitetura sustentável” se refere a um conjunto de práticas e tecnologias
construtivas que não afetem o meio ambiente e esteja em consonância com os
apelos da comunidade internacional; baseado em distintas teorias como as
filosóficas (das Energias Telúricas e a de Gaia) e da engenharia civil, além de
idéias anteriores, como a exposta em 1987 no Informe Brundtland, que propunha o
uso racional dos recursos naturais com soluções socialmente justas,
ecologicamente corretas e viáveis economicamente. Numa relação de causa e
efeito – como em uma cadeia – ela requer providências básicas para o não
comprometimento do meio ambiente, e deve ser considerada em todas as etapas de
uma obra, desde o projeto até o uso e manutenção. Ex.: levar em conta o local da
construção e prever os materiais adequados, reflorestar taludes e barrancos
para evitar deslizamentos de terras, conhecimento prévio das propriedades
físico-químicas dos materiais, máximo uso dos sistemas naturais de iluminação e
ventilação etc.
Vários são os obstáculos no caminho dessa
arquitetura; como o uso indiscriminado dos materiais convencionais, erros de
projeto (excesso de reentrâncias, falta de arejamento e outros) que causam
quase 40% das doenças relacionadas à construção, falta de incentivos fiscais e
governamentais para a pesquisa e execução, além da falta de interesse da
sociedade para com este tema. Porém, o maior deles, é a falta de informação dos
profissionais da área; ou seja, a formação acadêmica insuficiente, a falta de
consciência ecológica e humanista, e principalmente o desinteresse por uma
arquitetura mais natural, humana e não exibicionista.
Os objetivos da arquitetura sustentável; para uma
maior integração do homem com a natureza, a resolução de problemas
urbano-rurais sobretudos em áreas críticas e p/ a preservação do Meio, são:
·
Uso mais
amplo de materiais renováveis que contribuam para uma maior eficiência
energética;
·
Preocupação
maior na busca por soluções que permitam uma vida útil maior das edificações,
de modo que seus custos e benefícios alcancem as gerações subseqüentes;
·
As obras
devem ser suficientemente flexíveis para a incorporação de avanços da indústria
de acabamentos e instalações, sem que provoque transtornos ou reformas que
geram entulhos;
·
Procura por soluções que melhorem o controle da
temperatura e a ventilação, por meios naturais;
·
Intensificação da auto-suficiência energética e do
reuso d’água, aproveitamento da energia solar, sistemas de drenagem que
coletem, tratem e reutilizem os efluentes; previstas já no projeto da obra;
·
menor solicitação de manutenção, sem maiores
intervenções no acompanhamento do desempenho ou substituição de materiais de
acabamento, sobretudo em áreas de manutenção acessíveis ao público;
·
busca por sistemas construtivos que adotem a
pré-fabricação, com maior controle ambiental, racionalidade da produção;
·
maior conforto e menor custo das edificações; já
que a redução em 20 % dos custos, segundo estudos, proporciona em 2 vezes o
acesso a elas, pelas pessoas.
1. Sustentabilidade Econômica – Com base em seu conceito, aplica-se na
arquitetura visando à administração dos recursos naturais, uma melhor aplicação
dos recursos financeiros e também a uma eqüidade na distribuição e uso destes
para a satisfação de todos. Por meio do uso racional de energia e mecanismos de
aproveitamento, do combate ao desperdício de materiais de construção, da
reciclagem dos resíduos gerados, das corretas técnicas de projeto
arquitetônico, políticas de treinamento e prevenção de acidentes de trabalho,
da melhoria das construções existentes, da economia d’água e sistemas de
reutilização da mesma, e de um conjunto de medidas para a resolução da questão
habitacional, é possível alcançar a sustentabilidade econômica na arquitetura e
na construção civil.
2. Sustentabilidade Ambiental – De acordo com sua definição, é aplicada na
arquitetura com o intuito de preservar a biodiversidade, garantir a qualidade
do ar, da água e do solo em níveis adequados à vida humana, animal e vegetal;
além de estabelecer melhores relações entre os seres vivos. O alcance dessa
sustentabilidade é possível, por meio de experiências construtivas (sejam de
que tipo e tamanho for) que levem em conta a qualidade de vida na cidade e no
campo e que respeitem o meio ambiente, como por exemplo, bairros arborizados c/
áreas verdes e que permitam boa circulação de ar e dispersão dos poluentes; da
aplicação de elementos construtivos que em sua fabricação não agridam a
natureza; do uso de materiais possíveis de ser reciclados ao invés de
simplesmente dispensados; do uso racional da água e energia, além de ações que
visem a redução do impacto ambiental das grandes cidades.
2.1 Arquitetura Verde – Com a nova consciência da sociedade, decorrente
da necessidade de redução dos impactos ambientais provocados pela construção
civil e a melhora da qualidade de vida; surge o conceito de “arquitetura
verde”; que se refere a uma arquitetura mais ecológica e correta. Está
fundamentada na necessidade, de integração do projeto com o seu entorno; de
utilização de técnicas e materiais locais; de diminuição dos custos de
construção, uso e manutenção da edificação, bem como do consumo de energia; de
alcançar a eficiência energética na arquitetura por maneiras alternativas de
produção; ou seja, envolve alterações importantes no modo de projetar,
construir e utilizar os edifícios, além de poder ser aplicada a qualquer tipo
de edificações. Através do projeto, sugere medidas básicas como; o estudo de
posicionamento da obra em relação à insolação, aos ventos, ao desenho da planta
e ao clima; e também a análise criteriosa da forma, altura, tipos de esquadrias
e fechamentos, arejamento, materiais empregados, revestimentos, cores e outras,
contidas no projeto. Propõe ainda, a incorporação de novos elementos e técnicas
ao projeto; como painéis que trocam calor, energia geotermal, ventilação
eólica, exaustores e insufladores de ar, sótãos isolantes e forros deslizantes,
que permite um condicionamento ambiental por meios passivos (que não usam
energia artificial para funcionar).
2.2 Arquitetura High-tech/ Eco tech – Resultante de uma associação
firmada em 1993 por arquitetos internacionalmente reconhecidos – como Norman
Foster, Renzo Piano, Richard Roger, Thomas Herzong e outros - na conferência
internacional de Florência sobre energia solar na arquitetura e no urbanismo;
recorre à tecnologia e à informática para a produção de projetos com enfoque
ecológico, e se apresenta principalmente em grandes edificações de aço e vidro
e em edifícios de escritórios.
3. Sustentabilidade Social – Conforme sua denominação, faz-se presente na
arquitetura, objetivando o equilíbrio das cidades (que aliem à área
residencial, proximidade a locais de trabalho, presença de equipamentos e
serviços urbanos, além de atividades comerciais e áreas de lazer); também, e
principalmente, aquilo que é essência nas cidades: a interação entre as pessoas
e suas atividades, as relações entre elas, seus costumes, credos, artes e
diferenças; de modo que não se crie áreas de segregação e aprimore a tolerância
entre estas. Para o alcance desta, medidas como valorização dos recursos
humanos com políticas que enfrentem questões de gênero, raça e poder aquisitivo
na distribuição espacial das cidades e do meio rural; implementação de
conjuntos habitacionais que não caracterizem “guetos”, estando corretamente
inseridos no espaço urbano e que contribuam para redução do déficit
habitacional; reestruturação da infra-estrutura urbana, reaproveitando áreas ou
edifícios em processo de reciclagem ou reocupação; e também ações que facilitem
o acesso ao lazer, educação, saúde e outras necessidades de que dispões as
pessoas.
Em virtude da atual situação do meio ambiente, os
benefícios, apesar de bem vindos, são limitados e podem vir a garantir apenas a
sobrevivência humana. Porém, é fundamental que se atente para o desenvolvimento
das questões pertinentes à sustentabilidade, de modo a contribuir e beneficiar
a sociedade como um todo. Em relação à reciclagem na construção civil,
destaca-se:
·
Redução
de recursos não renováveis, substituídos pelos recursos reciclados.
·
Redução
de aterros e conseqüentemente a significativa diminuição do volume de resíduos;
já que 50% do total do volume são provenientes do descarte de resíduos de
construção e demolição.
·
Redução
do consumo de energia durante o processo de produção; a exemplo das indústrias
de cimento que utilizam resíduos de bom teor energético ou a escória de alto
forno.
·
Redução
da poluição; a exemplo das indústrias de cimento que contribuem para a
diminuição da emissão de gás carbônico (devido à utilização da escória em
substituição ao cimento portland).
·
Auxílio
na produção de materiais mais baratos, e consequentemente redução do custo da
habitação e da infra-estrutura.
Em relação à questão energética na arquitetura,
convém citar:
·
Melhor
aproveitamento das energias renováveis como as provenientes do sol e dos ventos
·
Uso de
dispositivos para conservação de energia
·
Racionalização
do uso de energia fornecida ou gerada, ou seja, menor gasto energético seja ele
natural ou artificial.
Em relação aos gastos elétricos:
·
Proporciona
menores gastos de energia elétrica, devido a possibilidade de uso de energias
alternativas;
·
Diminuição
dos custos de concessão do fornecimento pelo usuário;
·
Redução
da demanda de novas usinas hidrelétricas ou termelétricas.
Em relação ao aproveitamento de recursos naturais:
·
Proporciona
o uso dos recursos como vento, marés e sol, energias totalmente limpas.
·
Faz uso
de óleos vegetais e carvão vegetal, em substituição ao mineral e madeiras.
Outros ainda podem ser citados, tais como:
·
Sociais:
inclusão social, acessibilidade física, bem-estar e salubridade; podendo
aumentar o acesso à água potável proveniente de poços, reduzir o tempo gasto
por mulheres e crianças nas atividades básicas de sobrevivência (busca por
madeira, água, cozinha etc.). Além do fato de que facilita o acesso à educação,
uso de mídia e comunicação nas escolas e aumento da segurança.
·
Econômicos:
redução do investimento para construção, diminuição do custo de manutenção e
uso da edificação, possibilidades de reuso ou readequação da edificação e
componentes para novas funções; como também a criação de novos empregos em
regiões rurais (oferecendo oportunidades para fabricação local de tecnologia de
energia)
·
Ambientais:
redução do impacto ambiental, preservação e conservação dos recursos naturais;
bem como a redução das emissões atmosféricas de poluentes como os óxidos de
enxofre, e também ajudam a solucionar a problemática do efeito estufa.
·
Aumento
da diversidade de oferta de energia
·
Garantia
de sustentabilidade da geração de energia em longo prazo, e também de
fornecimento – em que difere do setor dependente de combustíveis fósseis, pois
não requer importação.
"O credo básico da sustentabilidade deve
considerar o entorno, fazer estudos de impacto ambiental e diminuição dos
impactos da obra; verificar a adequação a planos urbanísticos e eventuais
projetos futuros ; analisar a infra-estrutura existente (água, energia,
transportes, coleta de lixo) com a manutenção de áreas permeáveis; considerar a
integração física e social com a comunidade e seu conforto, e por fim estudar
os impactos na topografia e áreas de nascentes e a possibilidade de restauro de
áreas degradas, alem de respeitar a vegetação existente.A edificação em si deve
ser projetada conforme as condicionantes da latitude e topografia, visando a
uma arquitetura bioclimática que controle iluminação, ruídos,
ventilação,isolação térmica, minimizando o uso de ar condicionado e evitando a
emissão de CFC ( clorofluorocarnonetos). O uso de tecnologia local deve ser
estimulado, considerando-se o lençol freático, a captação de águas pluviais, o
tratamento de efluentes e armazenamento de resíduos para que automação vise à
eficiência de equipamentos e utilize energia limpa e renovável, equipamentos
elétricos de alta eficiência e espaços internos flexíveis que permitam
reciclagem e manutenção fácil, oferecendo incentivo ao transporte coletivo e
alternativo e à utilização de equipamentos de usos públicos." - Ladislao
Szabo, Publicação Iniciativa Solvin 05.
MANDAMENTOS DA SUSTENTABILIDADE
1. Não desperdiçar energia e
recursos;
2. Produzir pouco lixo;
3. Limitar a poluição de forma que
possa ser absorvida pelos sistemas naturais;
4. Valorizar e proteger a natureza;
5. Atender às necessidades locais
localmente, sempre que possível;
6. Prover casa, comida e água limpa
para todos;
7. Dar oportunidades para que todos
tenham um trabalho do qual gostem. Valoriza o trabalho doméstico;
8. Proteger a saúde de seus
habitantes, enfatizando a higiene e a prevenção de doenças;
9. Prover meios de transporte
acessíveis;
10. Investir em segurança, para que
as pessoas vivam sem medo de crimes ou perseguições;
11. Permitir acesso igualitário às
oportunidades;
12. Garantir acesso ao processo de
decisão;
13. Dar oportunidades de cultura,
lazer e recreação.
EXEMPLOS
DE ARQUITETURAS SUSTENTÁVEIS AO REDOR DO MUNDO
1- Gran Parc Vila Nova (Brasil)
No Brasil, em 2008 estará concluído o primeiro
edifício sustentável do país. Localizado em São Paulo no bairro Vila Nova
Conceição – que promete ser a semente da construção sustentável no Brasil – o
Gran Parc Vila ganhou o Prêmio Holcim de Construção Sustentável e é fruto de
uma parceria entre os empreendedores, projetistas e especialistas em
desenvolvimento sustentável. É caracterizado pela modernidade, avanços
tecnológicos e preocupação com o meio ambiente, sem encarecer a obra.
Entre
as várias inovações trazidas pelo empreendimento, usará o próprio lençol
freático do terreno para conseguir água para usos menos nobres como as
descargas de bacias sanitárias, lavagem de piso e veículos, irrigação e no
sistema de incêndios. A água que abastecerá o empreendimento também terá seu
aquecimento obtido inteiramente pelo uso de energia solar e bombas de calor,
visando evitar desperdícios por queda de temperatura. Toda a iluminação das
áreas comuns do prédio empregará lâmpadas fluorescentes de alto desempenho e
reatores eletrônicos acionados por sensores de presença e foto-células, com
programação horária. Os ambientes dos apartamentos foram planejados para
receber ventilação e iluminação natural. A posição das varandas concebida pelo
projeto arquitetônico criará anteparos acústicos e térmicos, reduzindo a incidência
de raios solares. O uso de vidros laminados melhoram o conforto dos moradores
pelo melhor controle do calor e do som externo.
O
projeto do edifício Gran Parc também mostra preocupação com o uso de materiais
ambientalmente sustentáveis. Começa pelo processo construtivo, onde utilizando
cimento do tipo CP III, cuja composição reduz drasticamente a emissão de CO2
durante sua fabricação. O revestimento empregará materiais metálicos
reutilizáveis, escolhidos como substitutos da madeira.
2- Edifício Malecon (Argentina)
Localizado
na cidade de Puerto Madero, o prédio foi projetado para impedir a entrada
excessiva de calor em seu interior e assim otimizar o uso do ar condicionado e
reduzir custos com energia. Sua estrutura longa e estreita diminui a área de
absorção de calor. As janelas canalizam a brisa do rio Puerto Madeiro, próximo
ao edifício.A forma do edifício, com as duas faces opostas em curva, foi
desenhada para aproveitar as excelentes vistas que o local oferece e, também,
para melhor captar a luz solar em todos os seus ambientes.
O núcleo de elevadores e escadas foi implantado
junto à fachada sul, o que permitiu maior flexibilidade no planejamento das
plantas dos escritórios, favorecendo a circulação vertical. Esse núcleo é
formado por uma torre de tijolos de vidro que abriga as escadas e outra de
concreto, revestida de metal, para os elevadores. Suas paredes-fachadas
receberam vidros duplos hermeticamente fechados, para proteção solar, e perfis
de alumínio anodizado natural.
3- Condé Nast Building (Estados Unidos)
Trata-se de um arranha-céu edificado na cidade de
Nova Iorque. Atualmente é o 97º arranha-céu mais alto do mundo, com 247 metros.
O edifício reune quase todo tipo de energia alternativa. Tem painéis
fotovoltaicos para captar luz solar, aquecedores a gás natural e também produz
eletricidade na cobertura a partir de duas células combustíveis (movidas a hidrogênio).
A energia elétrica usada à noite é toda produzida no próprio edifício. No fim
do mês, a economia média chega a 40%.
4- Swiss Re Tower (Inglaterra)
Localizado na cidade de Londres, a Swiss Re Tower,
do arquiteto Norman Foster, encabeça um movimento em torno da "Arquitetura
Verde”. Com cerca de 180 metros de altura, divididos em 40 andares, utiliza 50%
menos energia que outros edifícios, se comparado a outros também comerciais.
Possui sensores de tempo, temperatura exterior,
velocidade do vento e nível de luz do sol que permitem a abertura de painéis e
janelas automaticamente, conforme a necessidade interna.
Entre os objetivos principais da obra pode-se citar
o uso do design e da tecnologia para reduzir custo e o impacto ambiental, além
de proporcionar locais melhores para se trabalhar.
5- Menara Boustead (Malásia)
Um dos precursores dos ideais da arquitetura
sustentável, o Menara Boustead, localizado na cidade de Kuala Lumpur, abriga a
sede local da IBM. O clima tropical da região é aproveitado para economizar
energia nesse prédio: as janelas e cortinas são especiais e melhoram a entrada
de luminosidade nos 30 andares que compõem a construção, se utiliza de
marquises para fazer sombra e paredes envidraçadas para impedir que o prédio
absorva muito calor do sol e pátios internos ajudam na ventilação.
6- The
Green Building (África do Sul)
Construído em 2003 na Cidade do Cabo, com blocos de
concreto reciclado e madeira de áreas de reflorestamento, dispensa o uso de ar
condicionado. O resfriamento do interior da construção é feito, se necessário,
por meio de dutos que captam o ar gelado da noite. Painéis solares transformam
a luz do dia em eletricidade e calor para cozinhas e banheiros.
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