Disponível
em http://www.gestaoenegociossustentaveis.blogspot.com.br/
Neste projeto buscou-se atingir um nível adequado
de conforto térmico tanto no verão quanto no inverno tendo em vista o tipo
climático da região sul, caracterizado por invernos moderados e verões quentes
e úmidos.
O partido do projeto foi separar as áreas ocupadas
mais a noite das ocupadas durante o dia e assim obter uma maior vantagem da
orientação solar. Além disso, para obtenção de estratégias passivas de
resfriamento e aquecimento, foi utilizado o programa do LABEEE (Laboratório de
Eficiência Energética dos Edifícios), baseado no método de Watson e no método
do LAB (1983).
O projeto é adaptável através de elementos móveis,
podendo mudar sua configuração com a interação do usuário, de modo que no
inverno ela é mais compacta e no verão a relação com o exterior é maior. Possui
brises móveis que permitem o controle da radiação solar e os níveis de
iluminação natural.
A massa térmica é aplicada através de paredes de
tijolo furado e pedra, também através de laje de concreto e piso cerâmico. A
ventilação acontece através das janelas e portas encontradas na altura do
usuário e o resfriamento através de superfícies da área externa (piscina e
teto-jardim) e no interior da residência (espelho d’água). Para proporcionar
ganhos de calor no inverno e liberar no verão, foram projetadas em quartos e
salas placas móveis de madeira recheadas com isolante.
8- Casa Madrigal (Espanha)
Projetada pelos arquitetos Javier Bernalte e Jose
Luis Leon em 2002; localizada na cidade Real, sobre um antigo solar de esquina
de pequenas dimensões; constitui-se em duas casas independentes construída para
dois irmãos.
O projeto foi criado a partir de uma unidade
residencial nova sobreposta a uma outra já existente em decorrência das
condicionantes tais como: grande programa, questões urbanísticas citadas,
diferentes alinhamentos da casa existente, pequeno tamanho da casa existente; e
por outros fatores.
Os mecanismos de confortos aplicados como a
iluminação artificial, climatização, ventilação natural e proteções solares,
são controlados domoticamente para cada estação do ano, permitindo também
o acesso manual.
9- Casa Autônoma (Brasília)
Elaborada pelo arquiteto Mário Viggiano, o projeto
reúne princípios da “Arquitetura Sustentável” dispondo de soluções tanto vernáculas
quanto tecnológicas para problemas relacionados a ela e ao impacto na cidade e
no meio ambiente.
Nela é pensado desde a localização do sítio, aos
tipos de materiais apropriados, orientação da edificação em relação à
ventilação e insolação, impacto ambiental, vegetação, aspectos culturais e
outros; baseados nos pressupostos da Arquitetura Bioclimática fundamentais ao
programa, onde o conforto ambiental é tratado como uma das prioridades.
Em relação ao projeto energético, considera essenciais os princípios de eficiência energética, devido, principalmente, à redução do consumo de energia e a geração desta por tecnologias alternativas em nível urbano, visando à economia doméstica e o planejamento do sistema energético global. Faz uso da otimização da iluminação natural, geração de energia eólica, controle luminotécnico, autonomia de nobreak, sistema autônomo de bloqueio de circuitos, etc. Uma das vantagens é a diminuição dos gastos de energia elétrica, por mecanismos como o tradicional sistema de aquecimento solar da água.
Quanto a climatização, se dá prioritariamente por
meios naturais, como ventilação cruzada em toda a residência, utilização de
espelhos d'água, controle da insolação incidente através de persianas
retráteis, aberturas superiores para a saída do ar quente, proteção térmica dos
telhados, orientação da edificação em relação a insolação e aos ventos,
utilização de beirais verdes com vegetação e outros.
Faz uso ainda, da captação das águas pluviais, que
pode propiciar economia ao proprietário e ajudar na melhoria do fornecimento de
água potável – e conseqüentemente atenuar o problema de enchentes nos centros
urbanos.
10- Residenciais Gênesis I e II
Localizados em Santana de Parnaíba (na grande São
Paulo), é o primeiro empreendimento de desenvolvimento urbano do Brasil, em que
se considerou os princípios da sustentabilidade. De acordo com alguns destes, o
projeto consiste na concepção e implantação de lotes residenciais fechados, de
alto padrão; no qual a prática do desenvolvimento sustentável - com preservação
de matas nativas, reflorestamento de áreas degradadas, programas comunitários
de ensino ambiental, infra-estrutura tecnológica de última geração, instalações
subterrâneas de rede elétrica, telefonia e iluminação pública, sistema de
vigilância e monitoramento - foi considerada.
De acordo com os empreendedores, no projeto dos
Residenciais Gênesis I e II, levou-se em conta os seguintes objetivos:
·
Atender a
crescente demanda por qualidade de vida de uma camada da população de maior
poder aquisitivo e, ao mesmo tempo, oferecer o retorno adequado ao
empreendedor, garantindo, assim, a sustentabilidade econômica;
·
Preservar
e, se possível, melhorar o meio ambiente das regiões onde são implantados,
desenvolvendo consciência e conhecimento ecológico, pelo exemplo e pela
educação, garantindo desta forma, a sustentabilidade ambiental;
·
Oferecer
novos postos de trabalho à classe trabalhadora, não somente durante a fase de
obras, mas também após a entrega dos empreendimentos, quando novos postos
permanentes de serviços na administração dos residenciais são abertos,
contribuindo, ainda que de forma restrita, para a sustentabilidade social;
·
Proporcionar
ganhos sociais para as comunidades adjacentes aos empreendimentos, não só
oferecendo-lhes novas oportunidades de trabalho, mas criando incentivos à sua
organização e formação para que estas encontrem a solução dos problemas
relativos à sua própria sustentabilidade.
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